The mindful governance, leadership, soft skills: Priceless!
- Caio Kurohane
- 6 de mar. de 2018
- 6 min de leitura

Pessoal, no post de hoje, falarei de tópicos relacionados aos assuntos que tive a oportunidade de imergir ao longo da quinta semana de educação executiva da FGV.
Minhas considerações, é que todos que possuem facilidade de acesso a fundação, devem ir! Pois são palestra de riquíssimo conteúdo, com palestrantes de ponta com alto know-how e ávidos para transmití-los. Eu considerei como um mini-curso em gestão para este ano! E detalhe: de graça, o único custo que todos teremos é o tempo e força de vontade (se isto de fato é custo!).
As 3 palestras que presenciei foram:
Inteligência Artificial, Soft Skills e o futuro das carreiras - Prof. Robson Gonçalves
A importância da Governança Corporativa para Empresários, Empreendedores e Executivos - Roberto Faldini
Mindful Leadership: como a atenção conduz a liderança a maestria - Carlos Legal
A primeira, em uma segunda-feira, chuvosa, com muito pontos de alagamentos em São Paulo, mas devido ao tema, o auditório estava suficientemente cheio. O prof. Robson falou de muitos pontos interessantes, sob como a IA seguirá transformando as nossas carreiras de maneira benéfica, em um mundo em que não se reiventar (tema do úlitmo post), pode estar fadado a ocupar empregos que a tecnologia varrerá. Segundo ele, a IA estará fortalecendo e nos dando grande robustez em 4 grandes pilares:
Cognição
Análise de riscos
Processo lógico (sem bias humano)
Decisão baseada em algoritimos.
Nos alerta que pelo menos a médio/longo prazo, não teremos o "Watson" a nossa frente, porque o computador ainda não terá habilidade para desenvolver as "soft skills".
Ao entrar nas soft skills e quando comenta a ferramenta de "story telling", já introduzindo sob os pontos de estudos da neurociência, foi (para mim) o ponto forte da palestra.
As informações como a neurociência está introduzida em nosso cotidiano empresarial, a maneira como devemos ter a reflexão e saber desenvolver estas habilidades, embasada com fatos e dados (estudos relatados na palestra). Por exemplo, como o story telling está relacionado a sua metacognição (compreensão da maneira e forma como as demais pessoas tem a percepção sob o que está sendo abordado). O professor comenta, ainda, sob o IA e seu protagonismo, em que "saber na basta", pontua algumas soft skills que considera importante:
Ouvir para falar
Empatizar (entendendo o estado de ânimo)
Ter bom humor (quando perdemos a noção do tempo)
Ter todos os números na mão (demonstrar racionalidade)
Demonstrar convicção, mas relativar o argumento
Utilizar elementos cênicos sempre que possível
Em resumo: contar uma boa história ("conquistando o coração, racionalmente").
Para esta palestra, lembrei de outra de Clóvis de Barros Filho, com tema " reinventar-se para se manter vivo" (além do que já vimos no último post). Palestra o qual (vídeo ao lado) fala sob a adaptação que devemos ter, que estamos em uma era de retirada dos "cálculos mecânicos", e sob um novo tipo de agente social, o que é capaz de diagnosticar o que é bom para todo mundo e não apenas para si mesmo. Além da necesidade das competencias comunicacionais (entendo aqui que fortemente as soft skills).
Na segunda palestra, sob a importância da governança. O Faldini (como mencionou que gosta de ser chamado), este, suas credenciais terei que colar de tantas que são: Empresário, Palestrante, Consultor e Administrador de Empresas (FGV EAESP, 1972), com especialização em Gestão Avançada na Fundação Dom Cabral e no INSEAD (Fontainebleau - França, 1991) e em Empreendedorismo no Babson College (Boston - EUA, 2004). Conselheiro de Administração Certificado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC (2013). Atua como membro de Conselhos de Administração e Consultoria em diversas empresas no Brasil e no exterior. Bom, basicamente, precursor da governança (tema) no país. Em sua palestra, uma verdadeira troca de experiência, em que contou sua tragetória de maneira simplista, e o que levou-o com toda a sua experiência a focar este tema.
Apesar de falar bastante sob a governança em "high level", em que bate firme sob a necessidade das empresas (principalmente as familiares) ter um acordo de acionista (regras para a governança), retrato aqui também todas as esferas empresariais. Sendo que a governança "nasce de cima", mas permeia toda a empresa, com seus devidos valores e culturas, além da clareza e objetividade de seus "job description" para cada função, seja do conselheiro, sejam de gestores, coordenadores, analistas, etc. Indo além, a boa governança que esperemos de nosso líderes governistas!
De forma tranquila e até serena, menciona que para uma boa governança "é preciso pensar antes" para sua execução, e implementação, para que não seja algo apenas de check-list empresarial, e destaca 4 pilares da boa governança:
Transparência
Equidade
Ética
Responsabilidade Social
Na terceira palestra, em uma quarta feira com o tempo quente o suficiente para aquecer a vontade de aprender mais, fui para a de "mindful leadership" do Carlos Legal. E não foi apenas Legal, foi ótimo (ok, trocadilhos desnecessários, mas a palestra foi de fato muito boa).
Uma palestra que como o coordenador do curso mencionou, seria mais valiosa para seu crescimento pessoal do que até mesmo sua profissional. Na palestra colocou-nos sob a prática rápida de meditação para auto-reconhecimento. Sendo que esta (meditação) é uma das ferramentas mais poderosas para nosso desenvolvimento assim temos capacidade de avaliar "qual é a qualidade da infra-estrutura que é você, para guerrear com a batalha da vida".
Mencionando ainda, como a mente opera e a existência de 2 tipos de atenção:
Caminho da mente: Consciência -> Percepção -> Sensação -> Reação
Tipos de atenção:
Atenção Reativa: para uma reposta já aprendida, armazenada na memória.
Atenção Propositiva: criação de um espaço que permite a reflexão, escolha, presença (esta a qual, temos que desenvolver e fortalecer).
Fala, ainda, sobre a gestão da energia, saúde corporativa, e como as empresas vem lutando contra os "males" corporativos como stress e sedentarismo, utilizando ferramentas como a meditação, yoga e outros recursos.
Aqui vejo que além da ferramenta da meditação existe um forte espaço nas empresas, também, para colocar em prática a filosofia, ou melhor filosofar. Papel este importante, que busca em sua essencia o auto-reconhecimento, entendimento do seu papel, e desenvolvimento pelo aprendizado. Afinal já dizia Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo". E acrescentando valor, coloco a palestra de Leandro Karnal, em que demostra como realizar este tipo de reflexão filosófica. Entendendo que para certos perfis, o filosofar pode ser mais interessante ou ainda complentar para a meditação, uma ferramenta de auto-aprendizado e reflexão.
Nesta palestra de Karnal, trata de forma a nos colocar sob o auto-reconhecimento: "quais são os meus limites, quais são os meus desejos, o que eu realmente quero, quais são os meus valores (sempre o que eu desejo tem a ver com os meus valores)". Abordando que já sabemos, mas que devemos praticar para desenvolvimento, afinal: "vocês são protagonista de vocês mesmos, e o roteiro fica fácil quando vocês são os roteirista".
Retratando o resto de minha estadia em São Paulo na semana, momento o qual, aproveitei também para passar com meu irmão, conversamos sob tudo, da vida ao trabalho. Fomos comer em lugares deliciosos (como amo isso em São Paulo), e poder conversar desta forma descontraída, cheio de risadas e conteúdo, me faz sempre lembrar o importante peso dos valores familiares, e o equilibrio entre trabalho e a vida pessoal. Momento este que temos pouco, mas buscamos sempre aumentar mais e mais. Agradeço a ele pela ótima estadia!
Tive também conversas com amigos e ex-colegas de trabalho, ótimos conselhos para inovação e mudanças, escolha do melhor caminho, e tomadas de decisões assertivas. Sempre muito bom poder estar com pessoas que te querem incondicionalmente, o melhor!
Fecho agora, com as considerações finais, que entendo que esta semana, foi para mim uma demostração, de quanto recursos temos (gratuitamente) para nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Ainda trato rapidamente algumas hard skills, que é possível desenvolver em plataformas gratuitas, como os programas Qlik (de BA/BI, de gestão de dados e construção de dashboards), Prezi e Infogram para apresentações de maneira mais dinâmicas. De aprendizado e cursos: como coursera e EDX, e no próprio linkedin learning. Sendo que temos de tudo para fazer acontecer diferente, e buscar o novo, a inovação, a nova forma de pensar, a nova forma de agir, a nova forma de aprender, a nova forma de produzir, e aos novos resultados.
Reforçando com as palavras de Clóvis de Barros Filho: "Nossa como é triste você se lamentar quando você possui tantos recursos para fazer diferente!", ao lado a palestra com esta ótima citação.
Tudo isso, galera, "na faixa", meu custo final, foi a aquisição de um novo livro chamado "Originais", estou na metade do livro, mas já estou gostando muito. Recomendo a todos.

E finalizo este post, com uma das primeiras frases deste livro, que retrata o post e semana como um todo: "O homem sensato se adapta ao mundo, o insensato insiste em tentar adaptar o mundo a si. Portanto, todo progresso depende do insensato" (George Bernard Shaw). Afinal "não sabendo que era impossível, foi lá e fez" (Jean Cocteau).
Espero que gostem.
Abraços,
Caio Kurohane.
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