Tenha raízes e não âncoras: Reinvente-se! Afinal o antigo não é velho!
- Caio Kurohane
- 18 de fev. de 2018
- 4 min de leitura

Pessoal, no post de hoje abordarei uma palestra que vi do Cortella, sobre ser inovador, mudanças, sair da zona de conforto.
Esses dias recebi alguns feedbacks positivos sobre o blog, mencionando a suavidade do texto, e a leitura rápida para abordar assuntos, sejam eles motivacionais, exemplos, vivências. Gostei muito de conversar com estas pessoas, e também mencionei que ainda tenho muito que melhorar ao longo das próximas postagens.
O fato é que este acontecimento, me levou a abordar um dos temas do Cortella, em que menciona que "mudar é complicado mas acomodar é perecer". Pois abordei com elas, amigos e colegas, que fazendo uma auto reflexão, a necessidade de nos reiventarmos.
No caso do blog, busquei falar e atingir o máximo de pessoas, que buscam troca de conhecimentos, uma leitura de final de tarde, sinopses rápidas de vídeos filosóficos, num formato para mim um tanto novo. Mencionei que no começo é díficil, você abordar temas reflexivos, tendo necessidade algumas vezes de imparcialidade, assim como os erros ortográficos que possam aparecer, sintaxe e afins (afinal peço novamente aos leitores que se lembrem que sou formado em engenharia química, e não letras, mas este fato nada me impede de buscar as melhorias, correções de cursos e aprimoramento sob o texto, conteúdo abordado e a minha própria pessoa. Mas este também é um objetivo deste blog).

Nessas conversas ainda, falamos sobre nossas mudanças, aprendizados e crescimento profissionais; escolhas, e decisões os quais moldaram nossos caminhos. Durante a conversa, coloquei a frase de Cortella na mesa que "devemos criar raízes e não âncoras", afinal a âncora te segura, estagna, deixa em seu "porto seguro"; já raízes te sustenta e nutri. E que podemos deixar sementes fortalecidas e nutridas a ponto de virarem raízes de "árvores geradoras de frutos", mesmos em processo de mudança, e de locais que mudamos. E que devemos sempre estar em um constante aprendizado, ou em busca dele, e que a estagnação não deve moldar nossos perfis, e que as raízes devem nutri-los.
Bom, o vídeo ao lado, mostra a palestra completa, que Mário Cortella, realiza na ABRADILAN ( Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos ), sobre mudanças. Ele contextualiza o tema em todos os formatos, desde no mundo profissional ao pessoal.
Em um mundo em que as inovações disruptivas são contempladas, e a mudança acontecem a todo segundo (vivenciamos uma era, em que a inovação segue, como Camões diria "em uma rapidez nunca dantes navegada", tivemos mudanças nos últimos 50 anos, que ultrapassam toda a geração de nossa raça como "homo sapiens").
Em sua palestra menciona a sua necessidade de se reeiventar para suas aulas na faculdade e trabalho (afinal como o mesmo menciona "estudantes de seu primeiro ano, não conheceram Ayrton Senna, não sabem quem foram os Mamonas Assassinas. Sabe aqueles da brasília amarela? E o aluno responde: o que é uma brasilia amarela?"), e que constantemente está estudando para se contextualizar e buscar novas abordagens para retratar suas aulas com seus alunos.

Para aqueles que trabalham na indústria, com mix de portfólio, sell-in/sell-out, varejo, processos, projetos, efim..trabalham. Ele menciona um termo que acredito ser decisivo o entendimento: "sejam antigos mas não sejam velhos", pois velho ele retrata como obsoleto que não é mais utilizado, aquele mantém-se estagnado em uma verdade única e universal. Já o antigo, ele retrata de maneira sutil como "inovador" (ao meu ver), pois o antigo é o tradicional, e aquele item "clássico" ("que vende por si só"), aquela pessoa que se reinventa abordando temas vencedores (já comprovados empiricamente), buscando benchmarks, moldam e se adequam sob o novo formato (Exemplo de Cortella: ensinando a antiga filosofia, aprendizado de 2.500 anos, para jovens de 18 anos, de maneira contemporânea). Aquele que se aprimora, por uma luta incessável e incansável para o melhor de si, e dos outros (de seu colega, de sua equipe, de sua empresa, pois como já abordamos antes em posts antigos, a felicidade com ética também retrata buscar o melhor para si mesmo e para o próximo em prol do "bem comum").
E ainda mantendo o ar inovador deste post, em sua palestra, Cortella faz a ótima distinção ente medo e pânico. Salienta que medo é sadio, te tira da zona de conforto e te faz buscar a preparação e aprimoramento; e na contra-mão o pânico tira você da sanidade mental, e o raciocínio se mantém na zona penumbre.

Afinal quem ao longo de sua carreira profissional não teve medo (me recordo até hoje a minha primeira apresentação de estágio para o diretor industrial, mas foram estas experiências com "suor" que me levou ao aprimoramento, cursos, treinos, de maneira que hoje minhas apresentações para conselhos e presidência possuem elogios como sendo concisa, objetiva e clara), um receio para buscar a melhor decisão, o melhor método, a melhor decisão para equipe e para empresa. Ou ainda em sua vida pessoal, sentiu que não estava tomando a decisão certa, que o caminho poderia ser outro. Lembrem-se, devemos ter um pingo de loucura em nossas decisões (afinal a primeira decisão, cientificamente é a mais correta, pois já racionalizamos todos os pontos e acontecimento ao nosso alcance, ao mudar a decisão, está sim teve pouco tempo de dissernimento), o que hoje pode parecer insano, mais tarde se consagrá em vitória, e bons resultados. Tenham medo, tenham erros, mas não continuem errando a ponto de entrar em pânico! Errar é sadio quando quase que concomitantemente, vem o aprendizado.
Lembrem-se do bordão de um dos hérois mais antigos (disse antigo e não velho, afinal ele transcedeu gerações e ainda hoje gera comoção e risos em nós): " Palma, palma, não priemos cânico!. Todos os meus movimentos são friamente calculados " (Chapolin Colorado). Ou ainda, reforço a figura acima de Jobs: " Os que são loucos o suficiente para pensarem que podem mudar o mundo, são os que fazem".
Espero que gostem!
Abraços,
Caio Kurohane.
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